Rodamoinho
- Vera Purcina
- 26 de abr. de 2021
- 1 min de leitura

Aonde vou agora
Nenhuma estrela saberá
Apenas a lua espiã
Da fresta, espreitará
Verá, talvez
A lágrima que insiste em nascer
Da foz do meu interior
Para na saudade se perder
Oh! Destino tortuoso este
De amar e amar meu amor
Aprender com a síntese do instante
A vivência do seu valor
Na sua presença, desejar
Perpetuar a pulsação
Porém o milagre sempre fugaz
Faz escapar a sensação
De vida e de sonho
Encontro em rodamoinho
Repetindo o ciclo perene
De sua partida. E eu? Sozinho...
Vera Purcina
As pessoas vem e vão da nossa vida. Ninguém dura para sempre.
Quando realmente entendemos o significado disso, passamos a dar mais valor ao momento vivido em companhia e demonstramos mais o nosso amor.




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