Desejo para o Ano Novo
- Vera Purcina
- 15 de dez. de 2023
- 2 min de leitura

Quem nunca pensou sobre a vida? Pois é comum refletir sobre a própria existência no mundo. Uma visão peculiar é perceber a vida como um contínuo onde tudo tem começo, meio e fim sucessivamente. Um processo que o ser humano vai sofrendo influências e propondo interferências, vivenciando as consequências de suas interrelações com alegria e sofrimento.
Mas há várias outras visões. O importante é perceber que a compreensão que se têm da vida é que norteia o seu posicionamento no dia a dia. Imagine por exemplo, quem acha sempre difícil viver, reclama do clima, do trabalho, das pessoas, acha tudo ruim... como tem atitudes diferentes daquele que parece estar sempre de bem com as situações, grato por ter saúde e amigos ou também daquele que está alienado e não quer nada com nada, sem iniciativas nem desejos. Todos eles apresentam maneiras divergentes para resolver as questões que inevitavelmente surgem e também na capacidade de usufruir as oportunidades que se lhes apresentam. Os pensamentos influenciam os sentimentos e vice versa; ora, sabe-se que a aceitação gera gratidão e, consequentemente, maior satisfação no cotidiano.
Por outro lado, admiravelmente o ser humano possui a capacidade de repensar seus conceitos, reaprender, consertar seus erros, reconstruir-se, refazer sua vida. Nada é para sempre, tudo é movimento e muda a cada instante. O tempo passa, as situações se alteram e as pessoas conseguem se adaptar às novas situações.
Dizem os especialistas que quanto maior a capacidade de adaptação, maior é o sentimento de satisfação da pessoa. Porque, na verdade, não é a vida que se adapta às pessoas, mas as pessoas que devem aprender a se adaptarem à vida.
Como disse Victor Frankl, cada um deveria se perguntar: - O que a vida quer de mim? E não, o que eu quero da vida! Pois assim, não alimentam expectativas e nem se consideram o centro do mundo.
Partindo desta reflexão, desejo que as pessoas se reconstruam constantemente, incrementem a sua capacidade de se auto adaptarem ao movimento da vida. E que assim alcancem maior bem estar e felicidade. Em 2024 e sempre!
Vera Purcina
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