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O Natal que celebramos

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 21 de dez. de 2021
  • 2 min de leitura

Nos últimos dias, venho questionando: - Que Natal estamos celebrando neste dezembro de 2021? E como integrá-lo dentro do ideário do povo com a realidade? Parece que estão tão desconectados entre si...


Enquanto se imagina e se deseja um tempo de amor, de nascimento e esperança, de solidariedade e misericórdia aprendido através de uma educação religiosa, respira-se em um clima social instável tão grande, uma desilusão no ser humano, conflitos pessoais e familiares, a corrupção corroendo os valores da solidariedade coletiva.


Afirmo para você que não sou melancólica nem fico buscando no passado as lembranças boas. Do tipo que está sempre a dizer: - Na minha época que era bom...

Definitivamente, não sou assim. Pelo contrário, vivencio o meu presente como sendo a única e derradeira oportunidade de vida. E o sinto intensamente!


Por mais estudo que se busque, as informações não estão dando conta. Há uma alteração de paradigmas de civilidade. Há quem diga que não existem mais valores, mas na verdade, o que se percebe, é que os valores estão mudando. Já não se acredita naquilo que, antes, era valorizado. Então, será que tudo aquilo virou, realmente, balela? E será que o Natal virou um discurso vazio?


Se alguém souber, que responda, mas sem falso moralismo:

Em que acreditar nos dias de hoje? Qual é o lugar da espiritualidade? Para que ou para quem lutar? O que buscar na vida? O que vale a pena? Qual a razão das atitudes, dos pensamentos e dos sentimentos individuais? E os da sociedade em que estamos inseridos?


Quem sabe, se cada um obtiver estas respostas, seja possível compreender o Natal que está dentro de si e assim, cada pessoa encontrar o seu próprio significado para vivê-lo. Ou não.


A mim, parece que "Ter Natal", "Fazer Natal", "Acreditar no Natal", são escolhas da pessoa.

Assim como vivenciá-lo apenas uma vez durante o ano ou por 365 dias. Torná-lo um discurso vazio ou dar-lhe a voz da sua essência: de vida nova, de nascimento e de alegria fraterna.

Vera Purcina

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