Saúde Mental em destaque
- Vera Purcina
- 7 de jan. de 2022
- 2 min de leitura

Mês da conscientização mundial sobre a saúde mental. É importante atentarmos para o sofrimento emocional e as dificuldades mentais que assolam o homem. E tbm encontrarmos estratégias de ações adequadas frente esses problemas. Penso que a sua valorização deve ser mantida continuadamente através do incentivo e implantação de programas e orientações à população, desmistificando e diminuindo o preconceito que ainda persiste ao nosso redor.
Janeiro Branco para mim, parece mais uma das invenções da sociedade líquida, que se deixa levar por momentos e que categoriza tudo. Pois sabemos que, dinamicamente, não há como cuidar da mente em separado do corpo físico e desconsiderar os fatores sócio culturais que cercam a pessoa. São todos interdependentes.
E percebo também o perigo da fragmentação e a tendência de se colocar nos ombros do indivíduo fragilizado, a responsabilização pelo seu sofrimento mental.
Assim, "não devemos deixar que o conceito de saúde mental seja esvaziado do seu caráter social e político para se tornar um processo subordinado à educação da saúde individual. É preciso lembrar que, muitas vezes, o sofrimento emocional é causado pelas poucas oportunidades de trabalho, baixos salários, baixa qualidade de vida, racismos estruturais, preconceitos, violência de gênero e sexual."
Tudo isso funciona junto. Corpo, mente, espírito, interrelações ambientais. Então, ao cuidar da saúde, é necessário incrementar a engrenagem toda. Inclusive, promover o pensamento crítico das pessoas, o qual deve ser livre, amplo e consciente. Ou seja, favorecer o desenvolvimento de cidadãos autônomos que valorizam a vida e fazem melhorias no mundo.
Enfim, a campanha pretende alertar para se cuidar do emocional que, negligenciado no passado, adoeceu assustadoramente interferindo na rotina atual da população mundial. O número de ansiosos e depressivos aumenta cada vez mais.
Então, cuidar da própria saúde, do próximo, do mundo em que moramos é uma habilidade do ser humano civilizado. Deve ser atitude de adultos, modelos para as crianças, as quais devem introjetar esta ideia, tornando-a inerente ao seu desenvolvimento pessoal, social e político.
Vera Purcina
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