O Emocional atual das Crianças
- Vera Purcina
- 2 de jun. de 2022
- 2 min de leitura

Ultimamente, está aumentando o número de crianças e jovens com alto nível de ansiedade, distúrbios de alimentação e depressão, dentre outros males emocionais. Especialistas estão sempre investigando e intervindo na esfera genética, biológica e ambiental. Porém, esta situação vem crescendo gradualmente e sem controle
Acredita-se que as transformações dos últimos 20 anos relativas ao modo de vida da sociedade como um todo tenham contribuído para isso. Por exemplo: o ritmo acelerado do dia a dia, o alto custo de vida e baixa oferta de empregos, a pouca qualidade de saúde e educação e a diminuição das interações interpessoais face a face.
Houve uma reestruturação das relações sociais, que passaram a se utilizar da tecnologia digital no seu dia a dia. Na maior parte do tempo as pessoas estão conectadas com a Internet para se comunicarem entre si, para estudarem, para negociarem, para trabalharem... e, com a comunicação via mensagens escritas, ocorrem muito mal entendidos, pois não se ouve o tom daquela fala; ficou mais fácil deletar aquele contato "que incomoda" ao invés de resolver o mal entendido, tornando assim os vínculos mais superficiais; além disso, há muita dificuldade para se conviver com as diferenças ( de opiniões, de orientação política, sexual, etc). E, como nesse universo digital é grande o número de fake news, a sensação de desconfiança e as inimizades têm crescido entre as pessoas.
Com o advento do corona vírus, devido as medidas protetivas, os jovens ficaram sem o convívio com seus professores e colegas, isolados dentro de casa, angustiados e "ameaçados" por uma doença ou morte. Viveram um estresse emocional por um arrastado período (alguns, até hoje).
Enfim, o objetivo desse texto é alertar os pais para que atentem aos comportamentos de seus filhos. Sinais indicativos de dificuldades emocionais: medo, agressividade, irritabilidade, agitação, desligamento e isolamento, se forem exagerados; distúrbios no sono, na alimentação e na comunicação. Se necessário, busquem psicoterapia.
Vera Purcina
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