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O Amor

  • Foto do escritor: Vera Purcina
    Vera Purcina
  • 4 de fev. de 2022
  • 1 min de leitura

Não existe alguém que ame e que não sofra. Porque amor requer o aprendizado da arte de se relacionar com o outro. Sair do ensimesmamento e praticar a tolerância, a paciência. O amor causa frustração e raiva. Pois, como o ser humano é ambíguo, quando ele ama, vai precisar lidar com o ódio que às vezes surge, com a falta e com o desamparo. Não é só satisfação nem só calmaria.


O amor leva tempo para se formar. Tempo de convivência, de compartilhamento. E quanto mais se está próximo, mais chances desse sentimento crescer. Porém, exige aquela proximidade respeitosa, cuidadosa, carinhosa. Há de se sentir seguro, compreendido...e principalmente aceito. Ah! Aceito do jeito que é, sem quaisquer exigências de ser um outro ou de outro jeito.


É muito difícil perder esse bem estar. Tem gente que fala que causa até dependência, que não vive sem a sua companhia. E deseja estar junto o tempo todo porque, se sofre junto, sofre muito mais quando está distante.


O amor traz as melhores sensações que se pode sentir. É assim, sem razão, sem explicação. Ora se está no céu, ora se visita a escuridão e não se enxerga mais nada. É lamento, é alegria.

Costumo dizer que o amor proporciona um encontro de almas. O melhor sexo. O melhor ombro para se apoiar. O melhor descanso depois de um longo dia de trabalho.


O amor gera frutos. Multiplica. Constrói e transforma as pessoas. Há desenvolvimento. Desacomoda tudo para, logo a seguir, acomodar de um jeito totalmente diferente.

Então dói... a sua ambiguidade, a sua realidade e metamorfose... Dói...mas cura!

Vera Purcina

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